Perfil: Dra. Rita Soares Barbosa Cardona

Revista Scientia: Como você escolheu a sua profissão? Por que optou por seguir carreira na área de Pediatria?
Dra. Rita: Sempre me interessei pelo universo infantil: a comunicação, a fantasia, a entrega. Aliado a esse interesse, cresceu em mim uma vontade de caminhar ao lado das famílias no cuidado com a criança. Daí nasceu a minha vontade de seguir carreira na área da Pediatria.
Revista Scientia: Por que decidiu vir ao Brasil? Por que o Hospital Sepaco?
Dra. Rita: No meu último ano de graduação pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, realizei um estágio de 8 meses na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Sempre tive vontade de conhecer um país com uma realidade econômica e epidemiológica diferente do meu. As doenças mais prevalentes, a proximidade com o paciente e a família, a sensação de fazer a diferença me fizeram ficar. O Hospital Sepaco e toda a sua equipe multidisciplinar me permitem oferecer o cuidado integrativo e individualizado que desejo para as famílias dos meus pacientes.
Revista Scientia: Qual foi a decisão mais difícil que teve que tomar na assistência médica? Por que foi tão difícil?
Dra. Rita: Estamos dando os primeiros passos nos cuidados paliativos pediátricos. Na minha assistência médica, as decisões mais difíceis foram tomadas nas situações de terminalidade de vida, mesmo com a confiança de fazermos o melhor para o paciente. A dor da família, a dor da equipe, a dor da perda são sempre difíceis de lidar. O Hospital Sepaco tem uma equipe de Cuidados Paliativos que cada vez mais tem um papel importante e crucial nesses momentos, pois eles buscam uma assistência integral tanto dos pacientes e suas famílias como de toda a equipe.
Revista Scientia: Qual foi a decisão mais difícil que teve que tomar na assistência médica? Por que foi tão difícil?
Dra. Rita: Estamos dando os primeiros passos nos cuidados paliativos pediátricos. Na minha assistência médica, as decisões mais difíceis foram tomadas nas situações de terminalidade de vida, mesmo com a confiança de fazermos o melhor para o paciente. A dor da família, a dor da equipe, a dor da perda são sempre difíceis de lidar. O Hospital Sepaco tem uma equipe de Cuidados Paliativos que cada vez mais tem um papel importante e crucial nesses momentos, pois eles buscam uma assistência integral tanto dos pacientes e suas famílias como de toda a equipe.
Revista Scientia: O que é ser docente para você e membro da preceptoria do Hospital Sepaco?
Dra. Rita: A preceptoria do Hospital Sepaco veio complementar a minha realização profissional. A possibilidade de agregar o meu conhecimento à Residência de Pediatria do Hospital Sepaco me torna uma pediatra melhor e mais atualizada. Juntei o útil ao agradável: a assistência médica ao ensino médico.
Revista Scientia: Quais são seus planos para o futuro? Onde e como você se vê em cinco anos?
Dra. Rita: Me projeto em constante crescimento: profissional, aperfeiçoando a Residência de Pediatria do Hospital Sepaco, realizando pós-graduação na minha área; pessoal, espero conseguir visitar a minha família em Portugal, talvez com filhos. Mas o que virá será recebido com a tranquilidade de alguém que vive o presente e escolhe o seu caminho se acolhendo e acolhendo as pessoas que estão ao seu redor.