Perfil: Dr. Endrigo Emanuel Giordani

Revista Scientia: Quando foi que você tomou a
decisão de ser médico? E como foi?
Dr. Endrigo: Sempre gostei muito de ciências exatas.
Desde pequeno pensava em fazer física. No entanto,
no terceiro ano do ensino médio, decidi mudar para medicina por acreditar que poderia ser mais útil
para a sociedade, além do estímulo pelo desafio de
um curso concorrido e difícil.

Revista Scientia: Qual foi o momento mais
desafiador na construção da sua carreira?
Dr. Endrigo: Sem dúvidas, o momento mais
desafiador foi o da tomada de decisão sobre
qual especialidade seguir. Inicialmente, queria
fazer endocrinologia, mas tinha receio de perder
grande parte do conhecimento adquirido ao
longo dos anos de faculdade me direcionando
apenas para uma área específica. Por isso, decidi
pela Clínica Médica, sem dúvidas uma das
especialidades mais desafiadoras e difíceis pelo
volume de conhecimento envolvido.

Revista Scientia: Como um gestor de equipe
médica, como você vê a importância da
formação oferecida por meio da residência
médica?
Dr. Endrigo: Acredito que, por melhor que seja,
a formação médica durante a faculdade deixa a
desejar no exercício da prática da atuação médica.
Por isso, a residência médica como complemento
da formação e enfoque prático é tão importante.
É na residência que nos tornamos médicos de verdade.

Revista Scientia: Por que você recomendaria
a residência médica em clínica médica no
Hospital Sepaco?
Dr. Endrigo: Sou suspeito para falar, mas vamos lá. Conheço de longa data todos os envolvidos com
a residência de clínica médica do Sepaco. Sem
exceção, são pessoas muito acima da média no
quesito conhecimento médico, competência,
humanismo e idealismo. Trabalhei por 17 anos
como preceptor de residentes na UNIFESP e
posso afirmar sem nenhuma dúvida ou exagero
que temos uma das melhores residências de
clínica do país.