Perfil: Dra. Ingrid Sampaio Froehner

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Dra. Ingrid Sampaio Froehner nasceu em Londrina/PR, cursou Medicina na Universidade Federal do Paraná em Curitiba e atualmente esta no 2º ano de Residência de Clínica Médica no Hospital Sepaco.
Foto: Arquivo Pessoal

Revista Scientia: Por que você optou por seguir carreira na área médica?
Dra. Ingrid:
O encantamento com a área das ciências vem desde cedo. A partir do momento que comecei a estudar mais o corpo humano, percebi que era com isso que gostaria de trabalhar. Existe uma gama de carreiras relacionadas à saúde, mas acreditei que medicina fosse a mais abrangente. Na época não sabia o que de fato tudo isso representava; é raro para uma jovem de 17 anos ter noção de todo o espectro da profissão, e mesmo já tendo me questionado algumas vezes sobre a minha carreira, não me arrependo da escolha de forma alguma.

Revista Scientia: Por que decidiu vir a São Paulo?
Dra. Ingrid:
São Paulo reflete, para mim, “possibilidades”. De carreira, lazer, contato com pessoas incríveis de todos os locais do Brasil. Mesmo com a pandemia, já pude aproveitar diversas oportunidades e mal posso esperar para conhecer melhor a cidade quando voltarmos ao normal.

Revista Scientia: Por que o Hospital Sepaco?
Dra. Ingrid:
Eu optei pelo Hospital Sepaco, mesmo sendo o primeiro ano de residência médica, porque após a visita ao hospital tive ótimas impressões: os preceptores pareciam muito comprometidos com o ensino, e a proposta era de quem queria fazer a melhor residência possível, eu senti isso e quis fazer parte. Pude conhecer também a infraestrutura, o ambiente agradável e o comprometimento de todos ali em fornecer o melhor cuidado para o paciente. E então decidi que era ali que gostaria de trabalhar. Claramente a melhor escolha.

Revista Scientia: Qual foi a decisão mais difícil que teve que tomar no ano passado? Por que foi tão difícil?
Dra. Ingrid:
No ano passado tive que decidir se daria início a um antigo sonho. Decidi, então, criar um canal no YouTube para internos em medicina e todos interessados no assunto (@emedgraphics). O canal contém dicas sobre a faculdade e aulas explicando temas de uma maneira integrada. O desafio foi maior do que eu imaginava e a decisão foi difícil, pois significava abdicar de várias coisas sem comprometer minha residência médica.

Revista Scientia: Qual é seu maior desafio como médica?
Dra. Ingrid: Acolher pacientes em sofrimento. Quem se importa sofre junto; acredito que seja inerente à profissão. É um desafio enorme lidar com a fragilidade humana, mas, ao mesmo tempo, todos nós da saúde somos privilegiados por estar lá para alguém nesses momentos. Outro grande desafio é estar constantemente atualizado, balancear riscos e benefícios específicos e personalizar o atendimento para as necessidades de cada paciente.

Revista Scientia: Qual sua motivação para seguir na carreira médica?
Dra. Ingrid: A possibilidade, através da vontade de Deus, que meu trabalho faça a diferença na vida de outros: que consiga ajudá-los num momento de grande angústia da internação ou da doença; ajudar, sobretudo quando se trata de pacientes, mas também os colegas com alguma dificuldade compartilhando conhecimento.

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