PERFIL | Mariana Benvenga Falcão Tavares
São Paulo/SP, cursou medicina
no Centro Universitário Lusíada (UNILUS)
em 2009, e atualmente é Médica Preceptora da Residência de Pediatria no Hospital Sepaco.
Revista Scientia: Quando você percebeu que queria seguir a carreira médica?
Dra. Mariana: A vontade de ser médica surgiu quando eu tinha por volta de 6 a 7 anos. Uma tia me contou a história de São Cosme e São Damião, que eram irmãos gêmeos,médicos e pediatras, além de padroeiros do dia do meu aniversário. Desde então eu sempre sonhei em seguir essa carreira e cuidar das crianças. Quando tinha por volta de 12 anos, acompanhei a rotina de um hospital e me apaixonei de vez pela profissão e confirmei a minha vocação.
Revista Scientia: Qual foi a decisão mais difícil que precisou tomar na profissão?
Dra. Mariana: Acredito que os momentos mais difíceis são sem dúvida a comunicação de más notícias aos familiares dos pacientes; comunicar um diagnóstico como câncer infantil te marca como profissional e principalmente como ser humano.
Revista Scientia: Quais os pontos positivos da Residência Médica em Pediatria no Hospital Sepaco?
Dra. Mariana: O Hospital Sepaco tem uma ótima estrutura, com muitas subespecialidades pediátricas e uma infinidade de pacientes e patologias. Por termos poucos residentes a cada ano, conseguimos trabalhar lado a lado com cada um deles e realmente ensinar, discutir os casos e aprender com cada paciente e família que cuidamos.
Revista Scientia: Por que escolheu a área de preceptoria médica? O que é mais gratificante na atuação?
Dra. Mariana: A preceptoria foi uma oportunidade para agregar conhecimentos e poder participar da formação dos novos pediatras e futuros colegas de profissão. O mais gratificante, além de ensinar e poder aprender com cada um dos residentes que passam por aqui, é saber que um pouco do nosso conhecimento e vivência pode impactar na vida e formação deles.
Revista Scientia: Quais seus planos para o futuro? Como você se vê daqui a cinco anos?
Dra. Mariana: Me aperfeiçoar mais na profissão, mantendo a humanização no atendimento das crianças e suas famílias; seguir na área acadêmica para contribuir na formação dos médicos e futuros colegas de profissão; e poder estar mais próxima da minha família e acompanhar o crescimento do meu filho.
