Métodos não
Farmacológicos
para Alívio da Dor

Como melhorar a dor do parto?

Existem diversos recursos não farmacológicos para alívio da dor, baseados em evidências científicas e que promovem muitos benefícios. Os métodos não farmacológicos para alívio da dor são abordagens terapêuticas que não envolvem o uso de medicamentos para mitigar sensações desconfortáveis no corpo. Essas técnicas são frequentemente empregadas para complementar tratamentos médicos convencionais ou como alternativas para pessoas que desejam evitar o uso de substâncias químicas.

E sabe o que é melhor? Há poucas contraindicações e/ou efeitos adversos.

Na maternidade do Sepaco, as equipes de fisioterapia e enfermagem obstétrica são especializadas no cuidado da mulher e da família, e podem indicar os melhores métodos de alívio da dor durante o processo de parto normal.

• É um processo fisiológico (natural);
• Favorece uma recuperação mais rápida, facilitando o cuidado com o bebê no pós-parto;
• O contato pele a pele permite maior interação entre a mãe e o bebê, favorecendo o vínculo e estimulando o aleitamento materno;
• Tem menor índice de recém-nascidos prematuros.

O bebê nasce no tempo certo, seu corpo se prepara para o nascimento por meio das contrações uterinas e pela passagem no canal de parto, o que favorece:

• A expulsão dos líquidos amnióticos dos pulmões evitando problemas respiratórios, pela contração do tórax;
• Acelera a maturidade pulmonar;
• Melhora os sistemas neurológico e imunológico;
• O bebê nasce mais ativo, favorecendo o aleitamento materno precoce;
• Ao passar pelo canal de parto, a flora bacteriana da mãe ajuda o bebê a formar sua própria flora intestinal.

Métodos não farmacológicos​

  • Suporte contínuo ao trabalho de parto.

Uma forma de encorajar, oferecer conforto físico, suporte emocional, orientações e informações tanto para a mulher quanto para o acompanhante.

  • Respiração.

Os exercícios de respiração durante o trabalho de parto auxiliam na redução da sensação de dor, melhoram os níveis de oxigenação da mãe e do bebê, proporcionam relaxamento e a diminuição da ansiedade.

  • Postura e Movimento.

A mobilidade materna correta é uma influência positiva durante o trabalho de parto, deve ser realizada sob supervisão para respeitar a individualidade e o conforto de cada mulher. É eficiente para aumentar a velocidade da dilatação, promove o alívio da dor durante as contrações e facilita a descida do bebê pelo canal de parto.

  • Uso de Bola Suíça.

O uso da bola é frequente para estimular a movimentação materna. Pode ser utilizada sozinha, para facilitar o posicionamento da mulher em posturas verticais para realizar movimentos da pelve ou, combinada com outros recursos, como por exemplo, massagens e banho terapêutico.

  • Banho Terapêutico no Chuveiro.

A água quente na região das costas e da barriga ajuda no relaxamento muscular, promovendo o alívio da dor durante as contrações. A duração do banho varia de acordo com o conforto de cada mulher, também pode ser utilizado sozinho ou combinado de outros recursos.

  • Massagem Terapêutica.

A massagem terapêutica pode ser aplicada em qualquer região do corpo, durante as contrações para alívio da dor e entre as contrações para relaxamento e diminuição do estresse. As técnicas podem variar e também ser combinada com outras terapias.

  • Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS).

A técnica inclui a aplicação de eletrodos na pele que emitem uma corrente elétrica confortável, sem causar qualquer efeito colateral para a mãe e o bebê, promovendo o alívio da dor.

A pessoa que você escolher para acompanhar esse momento, deve estar preparada e orientada para participar ativamente e colaborar com o suporte físico e emocional durante o parto. O apoio de um acompanhante permite que a mulher se sinta mais motivada e segura.

Analgesia farmacológica

Além das opções não-farmacológicas, pode ser utilizada no trabalho de parto a Analgesia, que é o nome dado ao uso de medicações e procedimentos de anestesia para controlar a dor do parto.

Em momento oportuno, e por solicitação da paciente, as equipes médicas poderão avaliar e, se for apropriado, o anestesista orientará a paciente e acompanhante quanto ao procedimento. Um termo de consentimento será aplicado.

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